O número de detidos durante protesto contra o governador Geraldo Alckmin, nesta terça-feira (30), subiu para 20, segundo informações preliminares da Polícia Militar. A PM, entretanto, não informou o motivo nem os locais onde ocorreram as detenções. O R7 apurou que cinco teriam depredado uma viatura da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e que os demais foram conduzidos à delegacia para averiguação. O grupo foi levado para o 14°Distrito Policial, em Pinheiros.
Ainda conforme a assessoria da corporação, 15 pessoas foram detidas pelo policiamento da área e cinco, pela Rota. Entre elas, há duas mulheres. Pouco antes das 20h, manifestantes depredaram uma agência bancária e jogaram pedras em ao menos duas lojas na avenida Rebouças. Além disso, ônibus foram pichados. A PM usou bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral para dispersar os envolvidos no protesto. Conforme estimativa da Polícia Militar, cerca de 300 participam do ato.
No Facebook, os organizadores do protesto alegam que o evento já tinha milhares de pessoas confirmadas, mas foi censurado e a página, excluída. Outros três eventos foram criados na rede social, ambos com o convite para a manifestação desta terça-feira.
A concentração aconteceu às 18h, no largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Em nota divulgada mais cedo pela SSP (Secretaria de Segurança Pública), foi destacado que a PM “respeita o direito à livre manifestação” e que estaria presente “para dar segurança aos cidadãos pacíficos”. Informou ainda que agiria “com a energia necessária para evitar atos criminosos”.
O texto dizia ainda que a convocação para a manifestação estva sendo feita “pelo mesmo grupo que promoveu atos de vandalismo na última sexta-feira (26), na avenida Paulista”. (R7)