CLÁUDIO HUMBERTO
Cerca de 40 mil pessoas de 15 países confirmaram participação, nas redes sociais, em protestos neste fim de semana para apoiar as manifestações que se alastraram pelo Brasil nas últimas semanas. Os protestos são organizados, tudo pela internet, por brasileiros que vivem no exterior. Estão programadas manifestações pacíficas em países europeus e outros como Estados Unidos, Austrália, Chile e até Japão.
Sem fronteiras – Intitulado “Democracia Não Tem Fronteiras”, o movimento “apartidário” critica abusos do poder público e pede educação, saúde e transporte.
Nos conformes – Diferentemente do Brasil, os protestos no exterior tem horário para começar e terminar e autorização do governo local para acontecer.
Primeiro mundo – Na maioria dos países, os manifestantes se responsabilizam por atos de vandalismo e por deixar o local limpo, do jeito que o encontraram.
Bonitinha do pai – Muitos quilos mais magra em sua página oficial no Facebook, Lurian, a filha de Lula, saudou a “onda vermelha”, alertou contra “oportunistas”, e pediu muitos gritos na rua para “não abrirmos mão da democracia”.
Nem precisa desenhar – A manobra política é mais velha que “o velho do Restelo”, de Camões: para unir ou amedrontar um povo em crise cria-se um “inimigo interno” – os judeus de Hitler, por exemplo, – ou um “inimigo externo” – os “imperialistas da CIA” na América Latina. O resto é História. (Coluna de Cláudio Humberto)