Salvador – Todos os órgãos federais, estaduais e municipais envolvidos no planejamento da segurança pública para a Copa das Confederações estão participando da simulação de diversas operações na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O exercício desta sexta-feira (14) contou com militares da Marinha, do Exército, das Forças Armadas, da Polícia Federal, além de servidores das polícias Militar, Civil, Técnica e outros órgãos. Também em Pituaçu, foram simulados ataques terroristas com bombas e armas químicas, biológicas e radioativas.
Antes do início das operações em Pituaçu, um ônibus saiu do Hotel Catussaba, no bairro de Stella Maris, em direção ao estádio, simulando o transporte de uma equipe e sua delegação, escoltado por agentes das polícias Federal e Militar da Bahia. O turista português Jaílson Souza está no Brasil há três semanas com a família e hospedado no Catussaba, elogiou a movimentação. “Nos sentimos confiantes em todos os sítios que passamos. Quando o turista vê segurança, vem em massa para o país. Eu digo sempre, lá, em Portugal, que a segurança no Brasil não é o que as pessoas dizem, é mesmo cinco estrelas”.
De acordo com o coronel Júlio Nascimento, comandante do primeiro Grupamento de Bombeiros Militares, desde as 5h desta sexta as atividades começaram, com a varredura dos ônibus que vão fazer o transporte das equipes dos países. “Houve o deslocamento do hotel, de onde as delegações foram conduzidas, para o Estádio de Pituaçu. Também foi feita uma varredura no local, verificando-se que o ambiente estava protegido”.
O comandante do Esquadrão de Motociclistas Águia da Polícia Militar da Bahia, Ricardo Passos, disse que a simulação tem o objetivo de corrigir possíveis falhas e estabelecer a harmonia entre os motoristas que vão fazer parte do comboio a ser escoltado. “O percurso foi perfeito e a gente só precisa corrigir a saída do Hotel Catussaba, porque o ônibus é muito grande”. Segundo ele, cabe ao esquadrão a escolta de times e autoridades nacionais e internacionais. “Também fazemos a escolta na rota protocolar, que é por onde as equipes e delegações vão passar”.
Na simulação anti-bomba, com a utilização dos equipamentos entregues na quinta (13) no Parque Tecnológico da Bahia, na Avenida Paralela, em Salvador, um objeto suspeito foi encontrado pelas equipes de segurança e examinado pelo robô. Confirmado que se tratava de um explosivo, a equipe instalou uma contra-carga no artefato, que foi detonado sem oferecer riscos. Em seguida, a Polícia Técnica entrou em cena para fazer a perícia e procurar pistas dos terroristas.