Brasília – Em quatro dias da implementação de ações emergenciais, por uma força-tarefa de profissionais do governo federal, aos haitianos e demais imigrantes ilegais que estão abrigados em Brasileia, no Acre, foram cadastradas 1.315 pessoas. Todos receberam atendimento médico, inclusive vacinação, e aguardam o andamento do processo de legalização para que possam trabalhar no país.
Os dados foram colhidos pelo senador Jorge Viana (PT-AC) com o governo acriano e são informações oficiais de representantes da força-tarefa. Pelos números, do total de imigrantes cadastrado, 1.193 receberam protocolos de refúgio. Oitocentos e setenta e seis imigrantes já tem CPF e 1.048 estão aptos para trabalhar no Brasil.
Pelas informações colhidas, a média de novos imigrantes que chegam ao Acre é de 30 pessoas por dia, a grande maioria haitianos. Também estão no abrigo de Brasileia cidadãos de Bangladesh, da Nigéria, do Senegal e da República Dominicana.
Os técnicos dos diversos órgão do Executivo informam que a força-tarefa já atingiu sua meta de regularização. Segundo os dados colhidos, a maioria dos imigrantes é homem, em uma proporção de nove para cada mulher que está na cidade. A faixa etária dos imigrantes varia entre 25 e 35 anos. A maior parte dos homens são casados, com família ainda no Haiti. Os solteiros têm filhos, irmãos, tios ou outros familiares no país de origem.