O cantor e compositor Emílio Santiago, de 66 anos, foi internado na manhã desta quinta-feira, 7, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ele está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e ainda não foram divulgadas informações sobre o seu estado de saúde.
Emílio Santiago começou a cantar em festivais universitários na década de 1970, participou do programa de calouros de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi, e foi crooner da orquestra de Ed Lincoln, além de fazer muitas apresentações em boates e casas de espetáculos noturnas.
Em 1973, lançou o primeiro compacto, com as canções ‘Transa de Amor’ e ‘Saravá Nega’. Seu primeiro LP foi lançado pela CID em 1975, trabalho que incluía canções de Ivan Lins, João Donato, Jorge Benjor, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Marcos e Paulo Sérgio Valle
No ano seguinte, assinou com a Philips/Polygram, onde permaneceu até 1984, lançando dez álbuns. Foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo, em 1985, com a canção ‘Elis Elis’.
O sucesso veio em 1988, quando lançou ‘Aquarela Brasileira’ pela Som Livre, projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente à música brasileira, que ultrapassou a marca de quatro milhões de cópias vendidas. Na mesma época, lançou um tributo ao cantor Dick Farney e clássicos do bolero hispânico.
Assinou com a Sony Music em 2000, quando lançou o disco ‘Bossa Nova’, que também rendeu um DVD. Lançou ‘Um sorriso nos Lábios’, em 2001, tributo a Gonzaguinha. E também homenageou o compositor João Donato em 2003.
Seu mais recente álbum é ‘O Melhor das Aquarelas’ ao vivo, com repertório da música brasileira que gravou a partir de ‘Aquarela Brasileira’, de 1988. (Estadão)