CLÁUDIO HUMBERTO
Além de sinais exteriores de opulência, como banners, bandeirolas e balões com os materiais mais caros do mercado, organizadores de “marcha” de sindicalistas, ontem, em Brasília, recrutaram milhares de pessoas na periferia do DF para fazer número, em troca de lanches, boné, camiseta e cachê de R$ 70,00. Estima-se que a “marcha” de mais de 40 mil participantes custou pelo menos R$ 3,2 milhões.
Quem paga – Há em Brasília escritórios que oferecem “manifestantes profissionais”, pagos com dinheiro do imposto sindical e de convênios do governo.
Excursão – Uma centena de ônibus utilizados no transporte dos “manifestantes”, entre a periferia do DF e Brasília, custou entre R$ 600 e R$ 900 cada.
Dinheiro a rodo – Custou ao menos R$ 140 cada um dos dois mil banners em material sintético, pendurados em postes de Brasília pelas centrais sindicais. (Coluna de Cláudio Humberto)