O diretor executivo do Vasco, René Simões, não esconde que a venda de Dedé poderia representar um alívio para as combalidas contas do clube. Mas o dirigente descarta negociar o zagueiro. René diz que o projeto de recuperar a credibilidade do Gigante da Colina começa pelo Mito, e que apenas uma proposta irrecusável poderia fazer a direção vascaína mudar de ideia. “Só como a do Lucas”, comparou o dirigente, em entrevista à Rádio Bandeirantes, usando como exemplo a venda do são-paulino por mais de R$ 100 milhões ao PSG.
“Não tem como tirar o Dedé do Vasco agora. O clube não tem interesse em se desfazer do jogador. E isso não é conversa de dirigente. Embora as finanças do Vasco necessitassem disso, o Dedé é o símbolo maior do ‘Vasco da virada’, da determinação, do comprometimento. Ele é importantíssimo, e os torcedores entendem disso”, afirmou René, que teve recentemente um encontro com líderes de torcidas organizadas e levou da reunião algumas reivindicações, como a permissão para que o Vasco mande clássicos em São Januário.
“A saída do Dedé causaria um mau humor na torcida, e o clube precisa de todo apoio e compreensão dos vascaínos. Não há essa possibilidade”, completou.