AGÊNCIA ANSA
Buenos Aires – Teve início nesta terça-feira uma greve geral contra o governo argentino, coordenada pelas centrais sindicais da oposição e mobilizando funcionários dos setores bancário, de transportes e de educação.
De acordo com os organizadores, o objetivo é protestar contra a política econômica da presidente Cristina Kirschner e pedir a revogação das leis antiterror e de seguro por acidentes trabalhistas.
“Com Néstor Kirchner havia respostas”, disse o sindicalista Hugo Moyano, que lidera na Confederação Geral do Trabalho (CGT) o ramo opositor ao governo. “Agora, além de não termos resposta do governo, há menosprezo e ameaças”, completou.
Embora muitos setores tenham aderido à manifestação, empregados de bares e restaurantes da capital argentina disseram ter sido ameaçados por integrantes do sindicato, caso compareçam ao trabalho.
Também houve queixas de ataques a ônibus, executados por grupos que buscavam intimidar os motoristas que não acataram ao protesto.