ILIMAR FRANCO
Desde que seu nome passou a ser cogitado para concorrer ao Planalto em 2014, o governador Eduardo Campos (PSB) tem conversado com a cúpula do PMDB. Um de seus dirigentes resume a estratégia do socialista: “O Eduardo não quer acirrar nem antecipar confrontos. Ele quer estar bem com o PMDB para obter seu apoio em 2018.
Depois de 16 anos de PT no poder é a vez da mudança de eixo na base aliada. Ele quer ter o maior partido ao lado dele. Para 2014, ele não tem o PSB unido. Márcio Lacerda está com o Aécio, e o Cid Gomes com Dilma. Em 2018 não será fácil para a Dilma fazer alguém. Vai ser a hora dele. E ele espera a simpatia do PMDB”.
Gesto de aproximação – A presidente Dilma deve estender a mão para o governador Eduardo Campos no segundo turno. Seus conselheiros querem que ela entre na campanha de Geraldo Julio (PSB) contra o tucano Daniel Coelho.
Esta ação vai na direção de seu principal objetivo nas eleições: manter a base parlamentar do governo. Ela deve ir ainda a Salvador e Manaus, onde o confronto é com a oposição. (Panorama Político, em O Globo)