Salvador – Ao apito final diante de um grande duelo contra o time do Goiás, os jogadores do Vitória, automaticamente, foram comemorar com a torcida e alguns em retribuição pelo apoio que receberam durante jogo, jogaram a camisa e saíram em volta do campo agradecendo.
Com esse triunfo, o time rubro-negro abriu uma diferença de oito pontos para o Goiás e manteve a diferença de cinco pontos para o segundo colocado, que é o Criciúma.
Ampliou a invencibilidade que dura desde 3 de agosto – última e única derrota no Barradão, por 1 a 0, diante do Bragantino – e se aproxima de igualar seu recorde de invencibilidade: 14 partidas seguidas sem perder.
Com o triunfo deste sábado, o rubro-negro completou 11 jogos sem derrota, e seu recorde, em 1992, é de 14 partidas no Brasileiro da Série B – nove triunfos e cinco empates.
O jogo deste sábado foi o 13º no Barradão e a décima vitória do rubro-negro. São dois empates e uma derrota.
“Foi importante vencer esse jogo, já que era um confronto direto pelo acesso e pelo título”, comemorou o artilheiro Elton, que atuou sem seu companheiro William, vetado por causa de uma contusão muscular.
Capitão do time na ausência de Uelliton, Pedro Ken, assim como todo o time, foi ovacionado e jogou a camisa para a torcida.
“Entramos na reta final do campeonato e, nesse último terço, nada melhor do que pegar um candidato ao título e vencer. O Goiás foi um adversário difícil. Foi uma vitória com méritos de toda a equipe. É uma vitória que retoma a confiança, e agora vamos em busca desse título”, disse Ken.
O técnico Paulo César Carpegiani ressaltou que oi triunfo foi justo e que no intervalo, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, disse que pediu paciência aos jogadores. “Não deixamos dúvidas com relação ao triunfo do Vitória. Se teve uma equipe que mereceu ganhar, foi o Vitória. Tivemos superioridade, posse de bola, fomos firmes. Vacilamos algumas vezes. Mas fomos uma equipe segura, tranqüila”, analisou.
E completou: “Eu disse a eles (jogadores) no intervalo que tínhamos que tocar um pouco, trabalhar a bola. No primeiro tempo, dominamos. Mas fomos um pouco afoitos, quando tínhamos que trabalhar pelos lados. No segundo tempo, houve essa serenidade, a tranqüilidade, e a equipe superou, continuou sendo segura e teve mais paciência. O resultado foi normal”.
Carpegiani fez um apelo aos torcedores que vaiaram o volante Fernando Bob, substituído por Dinei. “Peço ao torcedor mais um pouco de compreensão, as vezes um jogador não vai bem, mas o que importa é o coletivo. Não é o Bob, mas entendo que nenhum jogador deva ser vaiado. São eles os responsáveis pela excelente campanha que estamos fazendo”, pediu.