Nem é o caso de conhecer com exatidão os termos do contrato entre o Estado e a TWB para exploração do sistema ferryboat. Basta sabermos que ele permite à concessionária tudo que ela vem fazendo de errado e lhe dá resistência à “vontade determinada” da outra parte, que é o governo da Bahia, representante da sociedade, de fazer a rescisão.
Ou seja, mais valem os interesses privados de alguém que nem se sabe quem é, em detrimento do direito da coletividade a um serviço público essencial, que afeta a vida de dezenas de milhares de pessoas diariamente.
Danem-se os ilhéus que trabalham ou precisam vir a Salvador, mais ainda os da capital que atravessem a baía à cata de lazer e diversão. A prioridade é dos lucros incessantes dos que, a essa altura, devem ser considerados aventureiros, como os piratas que singravam os mares de antigamente e que hoje deveriam ser pura fantasia. (Por Escrito)