O bicheiro Carlinhos Cachoeira chegou por volta das 8h desta terça-feira (24) ao prédio da Justíça Federal de Goiânia para acompanhar o depoimento das testemunhas no processo referente à Operação Monte Carlo. Nesta terça serão ouvidas quatro testemunhas de acusação e dez testemunhas de defesa. Nesta quarta (25), será a vez do próprio contraventor depor, além de outros sete que são réus na ação.
Além de Cachoeira, também entraram no prédio da Justiça a mulher dele, Andressa Mendonça, acompanhada de familiares, e os réus Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, suspeito de ter feito grampos ilegais a mando de Cachoeira, e Wladimir Garcez, apontado como elo entre Cachoeira e o governo de Goiás.
A Monte Carlo é a operação da Polícia Federal que prendeu Cachoeira sob acusação de exploração do jogo ilegal em Goiás.
As quatro testemunhas de acusação são policiais federais que participaram das interceptações telefônicas da Monte Carlo.
As 10 testemunhas de defesa, por sua vez, foram indicadas pelos réus. Segundo advogados que atuam no caso, várias testemunhas que moram fora de Goiânia foram ouvidas no processo por carta precatória – quando um juiz de outra comarca colhe depoimento a pedido do magistrado titular do caso.
Na quarta (25), será a vez do interrogatório de sete dos oito réus do processo. Deles, apenas dois ainda estão presos: Carlinhos Cachoeira e Gleyb Ferreira da Cruz, apontado na denúncia do Ministério Público Federal de Goiás como auxiliar do contraventor. (G1/Goiás)