LUÍS AUGUSTO GOMES
Experiente parlamentar da base do governo, em que os próprios colegas reconhecem grande capacidade de avaliação, entende que o governador Jaques Wagner vai ter de recompor a imagem do seu mandato para ter voz ativa na própria sucessão, em 2014.
“A questão não é Salvador, é a Bahia toda”, disse a fonte, que se manifestou espontaneamente, sem qualquer provocação do repórter, afirmando que “no interior ninguém está fazendo questão de se vincular a Wagner”, tornando-se imperativo “um resgate” de sua figura.
Entre os grandes fatores de desgaste do governador, estariam o despreparo em que o Estado foi surpreendido ante a forte seca que ainda o atinge e as greves de policiais e de professores.
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“Na Polícia Militar, a situação foi menos ruim, apesar dos prejuízos gerais, porque era um movimento restrito à corporação, mas a greve dos professores é um desastre, porque toda a sociedade sofre, o problema está em cada casa”, disse.
O deputado realça que “a tradição da Bahia é de eleição polarizada, em um turno só”, e lembra que a última com dois turnos foi em 1994 (Paulo Souto x João Durval), o que poderá se repetir no próximo pleito, porque “o grande eleitor que seria Jaques Wagner está fraco e o PT não tem candidato”. (Por Escrito)