Até a próxima quarta-feira, o Ministério Público de São Paulo vai oferecer à Justiça denúncia contra Elize Matsunaga. A Promotoria quer que Elize Matsunaga permaneça na prisão até seu julgamento. O promotor José Carlos Cosenzo também deverá pedir a decretação da prisão preventiva da ré. A prisão temporária de Elize vence no próximo dia 21.
Elize Matsunaga matou o marido, o ex-diretor da Yoki, Marcos Matsunaga, com um tiro na cabeça e depois esquartejou o corpo da vítima. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) sugere que o executivo estava vivo quando teve a cabeça cortada.
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Elize está sob custódia no presídio feminino de Itapevi desde 4 de junho. Deverá responder por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel) e ocultação de cadáver.
Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Principal suspeita de ter praticado o crime, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho.
Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.