As cinzas do humorista Chico Anysio, morto na última sexta-feira (23), serão divididas e cada metade deve ser espalhada em uma floresta atrás do Projac e na cidade em que nasceu, Maranguape (CE). Segundo a assessoria de imprensa da TV Globo, o comediante havia deixado instruções por escrito.
O velório do artista acontece neste sábado (24), no Theatro Municipal do Rio e foi aberto ao público às 14h. Segundo familiares, o corpo do humorista será cremado no domingo (25), no Cemitério do Caju, em cerimônia restrita à família.
O humorista morreu aos 80 anos na sexta-feira (23) à tarde, após 112 dias internado no Hospital Samaritano, no Rio. Boletim médico informou que o paciente não resistiu a uma parada cardiorespiratória e a morte ocorreu por conta de falência múltipla dos órgãos decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar. Felipe Panfili e Jefferson Ribeiro/AgNews
Carreira – Um dos principais nomes do humor no Brasil, criador de inúmeros personagens e bordões célebres, o cearense Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho construiu uma carreira de mais de seis décadas como radialista, escritor e ator de teatro, cinema e televisão.
Continuou trabalhando mesmo após o longo período de internação entre dezembro de 2010 e março de 2011, quando retirou parte do intestino grosso, fez uma angioplastia e teve sucessivos problemas cardiorrespiratórios que o deixaram em estado grave -chegou a entrar em coma por três vezes.
Quando teve alta, em abril do ano passado, voltou a gravar o programa semanal “Zorra Total”, da Rede Globo, interpretando Salomé.
Chico era casado com a empresária Malga di Paula (seu sexto casamento) e teve oito filhos (um deles adotivo) –Lug de Paula, Nizo Neto, Rico Rondelli, André Lucas, Cícero Chaves, Bruno Mazzeo, Rodrigo e Vitória– com cinco mulheres, entre elas a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, com quem teve seus caçulas.