LUÍS AUGUSTO GOMES
Um dos assuntos de maior repercussão na noite de ontem (26), na Assembleia Legislativa, foi a farra de transferência de verbas do governo para organizações não governamentais diversas, numa apontada desproporção entre as iniciativas do Estado com prefeituras e com entidades privadas.
O deputado Bruno Reis, vice-líder da oposição, sintetizou a questão: “Essas entidades todas, que ninguém conhece, levaram 1 bilhão e 300 milhões de reais do governo, enquanto os prefeitos de 417 municípios, no mesmo período, tiveram apenas 300 milhões”.
Citando dezenas de convênios e entidades, que representam centenas de milhões de reais, “sabe-se lá para fazer o quê”, como frisou, Bruno foi irônico ao informar que “a Associação da Divina Providência do Amparo do Espírito Santo recebeu R$ 14 milhões”.
Ante a observação de deputados governistas, de que as entidades se dedicam a projetos importantes na vida de comunidades carentes, o deputado indagou se “o Movimento de Cultura Popular do Subúrbio, que recebeu 2 milhões e 300 mil, construiu alguma cisterna”. (Por Escrito)
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