Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
CLÁUDIO HUMBERTO
O Planalto correu para tentar livrar Alexandre Padilha (Relações Institucionais) de mais uma desmoralização, mas não deu. Enrolado na tramoia de Lula para esvaziar a presidência e até antecipar a saída de Roberto Campos Neto do Banco Central, o ministro seguiu ordens do chefe e plantou que seria no dia 10 a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado para o lugar de Campos Neto, atropelando a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), e anunciou Jaques Wagner (PT-BA) relator.
Senadores escanteados
Presidente da CAE, Vanderlan Cardoso, a quem cabe indicar o relator, avalia também os baianos Angelo Coronel (PSD) e Otto Alencar (PSD).
Motivo da pressa
Dia 10 não dá: norma do BC obriga Galípolo ao “período de silêncio”, no período de sete dias antes a sete depois da reunião do Copom, dia 17.
Questão de interpretação
No governo havia até plano para viabilizar sabatina em sessão secreta para driblar o “período de silêncio”. Sem previsão legal, não colou.
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