Celso Ferreira, participou do Painel “Futuro do Refino e petroquímica no N/NE”, no Bahia Oil & Gas Energy. – Foto:Divulgação.
Atuar na evolução do setor de energia e participar ativamente na transição energética do país é o propósito Acelen. A empresa de energia da Mubadala Capital, companhia global de gestão de ativos com sede em Abu Dhabi (UAE), é proprietária da Refinaria de Mataripe, que passou pelo maior programa de modernização de sua planta industrial, e com a Acelen Renováveis tem projeto inovador de produção de biocombustíveis a partir da planta nativa brasileira, a macaúba.
O vice-presidente de Operações da Acelen, Celso Ferreira, participou ontem (22) do Painel “Futuro do Refino e petroquímica no N/NE”, no Bahia Oil & Gas Energy. Em sua apresentação, ele falou que o futuro do refino passa por desempenho ambiental e sustentabilidade, destacando as melhorias realizadas na Refinaria de Mataripe para torná-la mais produtiva e competitiva.
“A refinaria do futuro está focada em segurança, confiabilidade, descarbonização, automação, mix de produtos competitivos, mão de obra qualificada e integração com a comunidade”, comentou.
A Refinaria de Mataripe é a 2ª maior do país, representa 14% da capacidade total de refino do país, 42% do Nordeste e 80% da Bahia, além de responder por 17% do ICMS, 10% do PIB do Estado e ser a maior exportadora baiana. Há dois anos e cinco na gestão da planta industrial, a Acelen investiu R$ 2 bilhões em revitalização e na sua recuperação, ampliando a segurança e eficiência produtiva, melhorando os índices ambientais.
O investimento contribuiu para importantes resultados, como a redução da taxa de acidentes de trabalho em 37% e melhorias em eficiência energética, hídrica e de descarbonização. Apenas com projetos internos de automação e Indústria 4.0, a refinaria reduziu em 7,5 toneladas as emissões de CO2. O montante representa o plantio de 626 hectares de árvores, o equivalente a 579 campos de futebol. Houve ainda a redução de 11% em emissão de enxofre e Acelen foi pioneira na pegada zero carbono na logística marítima, com neutralização de duas grandes cargas de petróleo da África.
Em 2023, também foi reduzido em 10% o consumo total de água, o equivalente ao volume usado em uma cidade de 30 mil habitantes em um ano, sendo uma economia de 1,4 bilhão de litros. O consumo de energia caiu 12% sobre o patamar da aquisição da planta em dezembro de 2021 e de 7% frente a 2022, o que representa uma redução de 637 GWh ou uma economia equivalente ao consumo de energia elétrica de todo o estado de Roraima. E houve redução de 30% de geração de resíduos em 2023, quando foram gerados 18.127,15t, contra 25.704,95t em 2022. Uma redução de mais de 7 mil toneladas em relação a 2022.
Ferreira finalizouva sua palestra ressaltando que a Acelen vem construindo uma trajetória de eficiência à frente da Refinaria de Mataripe e, com a Acelen Renováveis, será um dos maiores produtores de biocombustíveis do mundo.
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