Ives Gandra Martins, um dos mais admirados juristas brasileiros.- Foto: Divulgação/Reprodução Via DP
CLÁUDIO HUMBERTO
O jurista Ives Gandra Martins considera que o Supremo Tribunal Federal (STF) precisa voltar ao período de Moreira Alves, referindo-se a um dos mais respeitáveis ministros da História da Corte, segundo nota divulgada nesta segunda-feira (9). Ele lembra que era comum se afirmar na época que “o Supremo é o guardião da Constituição e Moreira Alves é o guardião do Supremo”. Martins avalia que “no dia que o STF for só Poder Judiciário, haverá mais harmonia entre os Poderes e paz política”.
Ativismo inexistente
Alves foi um dos ministros mais qualificados e um líder do STF que inspirava e praticava independência e bom senso, afastando o ativismo.
Critério de escolha
Ives Gandra é contra mandato no STF, para evitar contaminação política ainda maior na Corte. “A solução é mudar o critério de escolha”, defende.
Respeito à Constituição
Ele não critica a qualidade dos ministros. E pede o STF refluindo para o que a Constituição ordena sobre independência e respeito entre poderes.
Poder sem Pudor
Boi Bandido
Então relator da CPI dos Correios, que investigou ladroagem, braba no primeiro governo do PT, Omar Serraglio (PMDB- PR) certa vez viveu momentos de grade tensão. Ele estava no centro da arena com várias autoridades convidadas pelo prefeito, quando um touro escapou do brete. A debandada na arena foi geral, com a multidão às gargalhadas. Na correria Serraglio ainda pôde ouvir o grito: “Pega ele, Zé Dirceu!”. Na verdade, Serraglio era o caçador. O ilustre petista acusado de comandar o esquema a serviço do então presidente Lula, era caça.
Plínio tinha razão?
Voltou a circular com simpatia no Senado proposta do constituinte Plínio de Arruda Sampaio que limitava a composição do STF a 9 ministros e o STJ a 15, escolhidos entre magistrados ao menos com 20 anos de experiência, todos para mandato de 12 anos, sem direito a recondução.
Posição
Parlamentares exigem do governo brasileiro que reconheça o Hamas como grupo terrorista. “Matar e sequestrar civis indefesos são atos terroristas e criminosos. Horror e barbárie”, diz Sérgio Moro (União-PR).
Internet implacável
O canal apagou, mas a internet não perdoa e viralizou vídeo em que o jornalista Marcos Sussekind deu indignada aula de História a colegas ignorantes que usaram mentiras como “genocídio contra palestinos”. Ele mostrou a essa gente atrasada que vítimas de genocídio são os judeus.
Apoiou, dançou
Projeto na Câmara criminaliza apoio a grupos terroristas como o Hamas, com pena de até 5 anos de cadeia. O autor, Abilio Brunini (PL-MT), diz que a ideia é marcar a repulsa do Brasil ao terror, no plano internacional.
Frase do dia
“Lula não ama e é amado apenas por ditadores”
Deputado Gustavo Gayer (PL-GO), sobre os cumprimentos do Hamas à vitória de Lula
Boa iniciativa
A projeção da bandeira de Israel na cúpula do Senado ocorreu após solicitação do presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). O senador é de família judia.
Viralizou
O ataque covarde do Hamas impulsionou publicação do grupo terrorista parabenizando Lula pela eleição. O artigo, publicado no site do Hamas, é intitulado “Hamas congratula Lula da Silva pela vitória eleitoral”.
Câmara Tour
Em semana curta no Congresso, o presidente da Câmara, Arthur Lira, embarca nesta terça (10) para dez dias no exterior. Lira e vários outros deputados irão à Índia e China. Retornam somente no dia 20.
Delícias do poder
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também deixam o Brasil. Senador e ministro cumprem agenda na Europa em semana de Brasília esvaziada.
Pensando bem…
…não se faz política com terrorismo.
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