Em 2010, Lula posou com isopor na cabeça, na praia de Inema, em Salvador, enquanto o Rio vivia tragédia com dezenas de mortos. – Foto: Reprodução/Via Diário do Poder.
CLÁUDIO HUMBERTO
Até mesmo assessores mais “religiosos”, que acreditam em tudo o que diz e faz o presidente Lula (PT), ficaram chocados com sua decisão de não visitar, nem mesmo sobrevoar, as áreas afetadas pelo devastador ciclone que matou 41 pessoas, quase todas no Rio Grande do Sul. A insistência levou o presidente mandar seus assessores “religiosos” espalharem a lorota de que estaria “gripado”. A suposta gripe não o impediria de participar do esvaziado desfile de Sete de Setembro.
Quem conhece, sabe
Quem conhece Lula ou tem boa memória sabe que ele costuma ignorar tragédias. Desdenhou de quase todas ocorridas em seus dois governos.
Isso não se faz
Lula nunca visitou o local da queda do avião da TAM em São Paulo, em 2007, e se recusou por dois anos a receber os familiares das vítimas.
Isopor na cabeça
Sempre quis distância de tragédias. Em 2010, posou com isopor na cabeça, na praia de Inema, na Base Naval de Aratu, em Salvador, enquanto o Rio vivia tragédia com dezenas de mortos.
Poder sem Pudor
Política e verborragia
Lula não é o único político a utilizar palavras cujo significado ignora. Em 1996, na campanha para a prefeitura de Curitiba, o radialista Carlos Simões cometia frases do gênero “Os problemas de Curitiba precisam ser tratados de forma equidistante” ou “a cidade cresce para o sul, o norte, para o leste e para o oeste, de forma colateral”. As pesquisas indicavam o favoritismo de Cassio Taniguchi, mas ele tinha uma explicação para o fracasso anunciado: “A eleição ainda não foi bem encalacrada pelo povo…”
Verdadeiro talento
O casal presidencial agiu como atores, no 7 de Setembro em Brasília, acenando sorridente e até fazendo o L para… ninguém. O povo sumiu. O teatro incluiu espaços vazios ignorados pela emissora oficial.
Lanterna na popa
A pergunta do deputado André Fernandes (PL-CE), nas fedes sociais, foi a mesma do cientista político Paulo Kramer: se o país “está dividido”, como se repete por aí, onde está a metade que apoia o governo?
BNDES na pauta
A PEC do BNDES logo deve retornar à CCJ. Seu autor, deputado Mendonça Filho (União-PE), diz que o governo se relaciona com a Câmara “entre tapas e beijos’’ para tentar impedir o avanço da pauta.
Lei no lixo
Um dos objetivos da minirreforma eleitoral, analisada a toque de caixa na Câmara, é “vedar a cassação de toda a chapa quando da nova distribuição de assentos houver redução da participação feminina”.
Frase do dia
“Para a Índia, ‘namastê’. Para o Rio Grande do Sul e o brasileiro, ‘danessê”
Ex-deputado Deltan Dallagnol critica mais uma luxuosa viagem de Lula e Janja
Rara unanimidade
À coluna, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma avaliação descontraída do colega André Janones (Cid-MG), ativista de fake news “do bem”: “Ele é democrático, rejeitado pela direita e pela esquerda”.
Contrato sem conta
Deputados lulistas querem excluir das informações exigidas para a prestação de contas eleitorais o local e o horário de trabalho da turma que eles supostamente contratam para suas campanhas.
Brasil campeão
Neste domingo (10), completam-se 51 anos que o Brasil conquistou o primeiro título mundial de Fórmula 1. Veio pelo piloto Emerson Fittipaldi ao vencer o Grande Prêmio da Itália, em Monza.
Centenário
Há 100 anos, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, morria o primeiro gaúcho eleito presidente do Brasil. O marechal Hermes da Fonseca faleceu em 9 de setembro, vítima de um ataque cardíaco.
Pergunta na lógica
Fazer ‘L’ no Sete de Setembro é “despolitizar”?
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