Plenário do Senado. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
CLÁUDIO HUMBERTO
O lobby de entidades ligadas a bancos nunca esteve tão escrachado em Brasília, abismando pela falta de limites. Aproveita-se de brechas para emplacar mais privilégios para o setor. Na semana em que pressionou senadores para privatizar a execução de dívidas dos clientes, os lobistas também penduraram um “jabuti” no projeto de debêntures de empresas de infraestrutura, para atrair investimentos essenciais. O lobby conseguiu reduzir os impostos para bancos que investem no setor.
Horror a impostos
Os lobistas incluíram no texto a redução de 25% para 15% da tributação sobre investimentos em debêntures incentivadas.
Meteram a mão
O elogiado projeto do deputado João Maia (PL-RN) pretendia modernizar as leis de parcerias público-privadas, até que os bancos meteram a mão.
Mesma estratégia
O projeto da Lei das Garantias passou na Câmara como “avanço”. No Senado, os bancos o desvirtuaram para se aproveitar da situação.
Escrúpulos escassos
Para privatizar execuções de dívidas, o lobby dos bancos mandou às favas os escrúpulos para se associar a outro lobby pior, dos cartórios.
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