Light ameaça quebrar ou deixar de operar no RJ – Foto: Reprodução/Via Diário do Poder.
CLÁUDIO HUMBERTO
Em vez de intervir na Light e afastar a diretoria, para preservar a estabilidade no abastecimento de energia a milhões de consumidores do Estado do Rio de Janeiro e de mais três municípios mineiros, a “agência reguladora” de energia Aneel faz o jogo de Ronaldo Cezar Coelho, maior acionista, e de Beto Sicupira, agora o terceiro maior, sustentando que é a holding sob recuperação judicial e não a subsidiária Light Serviços de Eletricidade, que, cambaleante, ameaçava devolver a concessão.
Lógica caolha
Pela lógica da Aneel, a subsidiária não seria afetada pela falência da sua proprietária, que confessou sua incapacidade financeira.
Tsunami Tanure
O mercado avalia que esse movimento, incluindo o triste papel da Aneel, decorre da compra de 15% da Light pelo empresário Nelson Tanure.
Quem manda
Ronaldo Cezar Coelho concentra o maior volume de ações da Light, com 20%, Tanure tem agora 15% e Sicupira caiu para terceiro, com 10%.
Olha ele de novo
Beto Sicupira, que representa os sócios no controle da Light, é aquele que também está entre os controladores das Lojas Americanas.
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