Arthur Lira e Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR
Às portas de o Congresso votar projetos decisivos do governo Lula em meio ao funcionamento de CPIs, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) avalia que a relação do Planalto com o Parlamento não é de “satisfação boa”. Ele promete trabalhar a favor das propostas econômicas, prevê uma “guerra de narrativas” na CPMI dos Ataques Golpistas e projeta que outros políticos de direita não errarão tanto quanto Jair Bolsonaro (PL).
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Em sua avaliação, o ex-presidente é melhor cabo eleitoral do que candidato. Além disso, Lira critica a articulação política do governo; defende emendas do relator, reguladas pelo STF; e garante que não vai ‘sacanear’ o Planalto.
Estamos chegando ao mês de maio e ainda não vimos votações relevantes nesta legislatura. Por que tanta improdutividade do Congresso?
É diferente começar um mandato de presidente da Câmara em início de governo. Em 2021, quando entrei na metade do período do (Jair) Bolsonaro, o texto que previa a autonomia do Banco Central já estava pronto, com ambiente bom e base consolidada. Qual é a realidade desta legislatura? Aprovamos a PEC da Transição, que foi votada no governo anterior, mas com gerência completa da equipe do Lula. Depois, houve uma acomodação e a formatação de um governo de coalizão, com troca de ministérios por apoios, que está comprovado que não vai dar certo. As emendas resolvem isto sem ser necessário um ministério. Da forma como está, o parlamentar fica com o pires na mão e um ministro, que não recebe votos e não faz concurso, é quem define a destinação de R$ 200 bilhões para municípios do Brasil.
Fonte: Jornal O Globo/Gabriel Sabóia, Thiago Bronzatto e Thiago Prado/Clique aqui e leia mais…
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