Exposição de dados detalhados da fraude e exoneração de servidor que identificou um dos casos levaram o próprio TSE e o Planalto ao limite. – Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil.
CLÁUDIO HUMBERTO
Brasília viveu clima de guerra, nesta quarta-feira (26), com ânimos muito exaltados, em razão dos casos das inserções furtadas da campanha de Jair Bolsonaro (PL) em milhares de rádios, sobretudo no Nordeste, e do servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exonerado após notificar os superiores sobre mensagem em que uma emissora admitia não ter divulgado 100 inserções de propaganda eleitoral do atual presidente. A exasperação foi mais aguda no próprio TSE e no Palácio do Planalto.
Teoria da conspiração
No governo, consolida-se a teoria da conspiração de que o TSE e o STF estariam envolvidos numa trama para tomar a eleição de Bolsonaro.
Ambiente sombrio
A reação da cúpula do TSE ao caso do servidor, exonerado e conduzido sob vara até a porta da rua, ajudou a deixar o ambiente mais sombrio.
Olho nas provas
O clima estava tão ruim que o governo fez chegar à Procuradoria Geral da República, informalmente, a suspeita de destruição de provas no TSE.
O pavio é curto
Em conversas reservadas, políticos chegaram a apostar na “pior reação” que se pode esperar do principal personagem da história: Bolsonaro.
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