João Roma na CBN: “Projeto da ponte Salvador-Itaparica é pouco demais para a Bahia”
REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA
O pré-candidato da Bahia, João Roma (PL), afirmou que o projeto da ponte Salvador-Itaparica é “muito pouco” para a Bahia. Com custo atual de R$ 7,8 bilhões e prometida pelo então governador Jaques Wagner, em 2008, para ser inaugurada em 2013, o projeto tido como “faraônico” não saiu ainda do papel, mesmo depois das exigências do consórcio chinês China Communications Construction Company (CCCC Ltd), de readequação de algumas cláusulas contratuais, já aceitas pelo Governo da Bahia.
“Uma ponte é muito pouco para a Bahia, que precisa de muito mais para a sua infraestrutura”, sustentou Roma, que se comprometeu a realizar investimentos de infraestrutura no mesmo ritmo com que, segundo ele, vem sendo feito pelo Governo Bolsonaro na Bahia, com o avanço de obras como a da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), do Rodoanel de Feira de Santana, com 570 quilômetros de rodovias federais na Bahia, dentre outras obras de infraestrutura que somam R$ 9 bilhões em investimentos
Em entrevista nesta segunda-feira (4) à Rádio CBN Salvador, João Roma (PL) defendeu a retomada do transportes por trens no subúrbio e a interligação do antigo sistema com o Porto de Salvador.
Roma avaliou que o governo estadual, que propôs um sistema de VLT para o subúrbio, retirou os trens sem definir uma alternativa para a população local, que ficou desassistida pelo meio de transporte mais barato.
“O governo desativou um modal sem sequer ter projeto alternativo para colocar no local. É preciso restabelecer o serviço à população, mas o governo arrancou parte dos trilhos”, criticou Roma.
O ex-ministro da Cidadania ressaltou que o sistema ferroviário no Subúrbio não deve somente servir como transporte aos moradores, mas interligar a rede ferroviária ao porto da capital.
“O projeto do VLT estrangula o Porto de Salvador”, disse Roma.
Roma ainda ironizou ao dizer que, embora as obras do VLT do Subúrbio não tenham avançado, a publicidade oficial foi realizada.
“A propaganda já fez, assim como fez propaganda da vacina Sputinik, que ficou na Rússia”, frisou.
O pré-candidato a governador disse que uma alternativa para a região deve atender à população em primeiro lugar.