Sede da Funai em Brasília – Foto: Reprodução do Diário do Poder.
CLÁUDIO HUMBERTO
O assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira chamou atenção para Vale do Jaguari, uma das mais remotas regiões de Amazonia e também uma das mais protegidas. Só a Funai investiu R$10 milhões nos últimos três anos, segundo dados oficiais, em ações de proteção dos 8,5 milhões hectares de terras indígenas. Representam aumento de 104% em relação a 2021. Foram gastos também R$82,5 milhões em fiscalização de terras indígenas, ou 151% a mais que nos três anos anteriores.
Desmatamento menor
Caiu 33,4% o desmatamento em terras indígenas de 2019 a 2021, dizem dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Presença física
A presença da Funai no Vale do Jaguari se materializa por meio de uma coordenação regional e cinco bases de proteção etnoambiental.
Estrutura de quarentena
Também naquela região há uma estrutura de quarentena para quem obtém licença para visitar terras indígenas.
Poder sem Pudor
O pedido mais forte
Murilo Badaró era senador e pediu ao governador de Minas, Ozanan Coelho, a nomeação de seu filho para um apetitoso cargo que descobriu vago na estatal Açominas. Após alguns dias esperando, ele cobrou: “Então, Ozanan, vai nomear o rapaz?” Reza a lenda que o governadir tinha outros planos: “Vou, mas o rapaz é outro: Saulo, meu filho.” Ante a perplexidade de Badaró, Coelho encerrou o papo: “Ora, Murilo, eram dois pedidos. Entre o do senador, que é você, e o do governador, que sou eu, o pedido do governador era mais forte…”
Ladrão nunca foi
O “esquecimento” do convite ao velho senador da Renda Mínima é um certificado de bons antecedentes. Prova de que ele não é da turma que mais parecia em formação de quadrilha do que em reunião partidária.
Beijo da traição
Ministro da Educação, Victor Godoy foi inaugurar em Petrolina obras do governo federal, levando a tiracolo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que o presidente acusou de traição, e sua astuta família.
Memória curtíssima
Jornalões atribuem a “pressões políticas” a renúncia de José Mauro Coelho da presidência da Petrobras, como se ele já não estivesse demitido há um mês. A renúncia apenas serve para antecipar a posse do futuro presidente, Caio Paes de Andrade, oficializado em 24 de maio.
Covid no palanque
O jornalismo de funerária vai à loucura, somando casos de covid desde 2020, mais de 31 milhões. A pandemia tem outra cara, população foi vacinada mais de uma vez, e há pessoas contaminadas várias vezes.
Rei da embromação
O presidente do Senado, está cada vez perdido em seu labirinto. Conseguiu conceder duas entrevistas coletivas, nesta terça (21), e conseguiu nada dizer de útil ou de novo. Apenas a velha embromação.
Mercado livre
Adolfo Sachsida (Minas e Energia) disse na Câmara não ser possível interferir nos preços de combustíveis. “Temos marcos legais que impedem intervenções do governo na administração de uma empresa”.
Panfletagem socia
O Partido da Causa Operária (PCO) divulga nas redes sociais, enquanto ainda as têm, a “panfletagem” em Porto Alegre contra a “ditadura do STF” e chamando para a Conferência Nacional, neste fim de semana.
Ato falho?
Quando o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que é “impressionante como o presidente atrai criminosos para perto de si”, enrolados na era petista de corrupção pensaram que ele se referia a Lula.
Pensando bem…
…se o “calaboca” já morreu, como garantiu certa vez a ministra Cármen Lúcia, virou zumbi.