O governo Bolsonaro quer atingir marca de 3,95 milhões de vagas com carteira assinada (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil).
CLÁUDIO HUMBERTO
O resultado da geração de quase 800 mil empregos formais de janeiro a abril fez o governo Bolsonaro atingir marca de 3,95 milhões de vagas com carteira assinada desde a posse, se aproximando do total gerado no primeiro governo Dilma. A expectativa é de manter o ritmo atual e fechar o mandato com mais de 5 milhões de vagas abertas. Em quatro anos completos, o governo da petista criou 4,76 milhões de empregos.
Início da queda
Em abril de 2014, o governo Dilma somava 4,82 milhões de vagas, mas chegou ao fim do ano com número menor, apesar da Copa do Mundo.
Tendência de alta
Em situação oposta, o mercado atual segue em alta com 2,6 milhões de empregos com carteira assinada criados nos últimos 12 meses.
Apesar da pandemia
Se mantiver a criação média observada desde maio de 2021, o Brasil chegará em dezembro com 5,85 milhões de vagas criadas em 4 anos.
Poder sem Pudor
Só com retrato
Um vereador de Araci, no norte baiano, foi ao jornal Tribuna da Bahia pedir para divulgar uma notícia importante: o ministro do Interior da época, Mário Andreazza, havia liberado recursos para o saneamento da cidade. Trazia até a foto que registrara o encontro, mas havia um problema: só aparecia metade do rosto de Andreazza. “Não dá para publicar”, informou o jornalista que o recebeu, ou talvez sem foto. O vereador perdeu o interesse: “No interior, notícia sem retrato é mentira.”
Modelo de privatização
De acordo com documentos entregues à Comissão de Valores Mobiliários, a privatização da Eletrobras se caracterizará pela redução da participação do Estado de 72% para 45%, perdendo o controle acionário.
Vale a pena?
Quem usou o Fundo de Garantia para comprar ações na privatização da Vale viu seu dinheiro crescer 24 vezes que o FGTS e dez vezes mais que a poupança. No caso da Petrobras, a aplicação valorizou 3.200%.
26 meses
O alarde de coronalovers sobre a alta de casos de covid se explica pelo sucesso da vacinação e enfraquecimento do vírus. Segundo o Conass, a média de mortes é de 75, a menor desde 7 de abril de 2020.
Alô, xerife
Ao criticar o governo, o petista Renato Simões afirmou que o presidente Bolsonaro “distribui armas”. Isso nunca aconteceu. É mentira que pode influenciar o eleitor, como classificou o ministro Alexandre de Moraes?
Vacina no braço
O Distrito Federal é um dos líderes de vacinação contra covid e outras doenças. Pesquisa Logcomex revela que vacinas da medicina humana foi o produto mais importado pelo DF: US$487 milhões no 1º trimestre.
Faca na bota
O partido PCO, incluído por Alexandre de Moraes no inquérito das fake news, avisa: “defendemos a total e irrestrita liberdade de expressão e opinião, sejam para quem for, inclusive é o que consta na Constituição”.
Concentração
A rodada de concessão de aeroportos à iniciativa privada, aprovada pela Anac, vai leiloar 15 aeroportos, em três blocos. Mas a agência reguladora diz que um mesmo comprador pode levar os três.
Zona colorida
O Senado deve aprovar, esta semana, a campanha “junho verde”, para alertar sobre o meio-ambiente. Junho já é vermelho, para a doação de sangue, e laranja, para a “conscientização sobre anemia e leucemia”.
Pensando bem…
…o bom desempenho da economia tem feito analistas errarem tanto que estão cada vez mais parecidos com institutos de pesquisa.