Líder sindicalista recebeu R$41 mil em dezembro com “gratificação natalina”, “férias” e “verba indenizatória”. Em mês ‘normal’, são R$27,3 mil. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de dar aumento de 5% aos servidores do Executivo foi atacado por gente de barriga cheia. Caso do privilegiado sindicalista que lidera a greve de marajás do Banco Central, cujo salário base é de R$27,7 mil. Somente em dezembro, Fabio Faiad Bottini recebeu R$41 mil. O aumento que ele ataca acrescenta R$1.350 ao seu salário. Equivale a mais de um salário mínimo por mês, valor que a maioria dos trabalhadores brasileiros ganha para sustentar a família.
Barriga cheíssima
Em um mês ruim, quando penduricalhos escasseiam, o líder da greve dos marajás do BC bota no bolso um mínimo de R$21 mil.
Tira mão do meu bolso
Apesar dos salários elevados, incontáveis privilégios e de dois anos em “home office”, os marajás do Banco Central exigem aumento de 26%.
E a gente só pagando
No BC, analistas já começam ganhando R$19,6 mil por mês, afora penduricalhos. O céu só não é o limite porque ainda há o “abate-teto”.
Apenas uma covardia
As greves no serviço público prejudicam apenas os mais vulneráveis, constituindo-se numa covardia que não dignifica o funcionalismo.