Líder sindicalista recebeu R$ 41 mil em dezembro com “gratificação natalina”, “férias” e “verba indenizatória”. Em mês ‘normal’, são R$27,3 mil. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil(Foto: Marcelo/Agência Brasil)
CLÁUDIO HUMBERTO
Tem pinta de marajá o sindicalista que lidera a greve no Banco Central, exigindo 26% de aumento, um deboche, e agora atormentando os brasileiros, ao ameaçar suspender o Pix, meio de pagamento mais utilizado. Em dezembro, último mês com dados do BC disponíveis no Portal da Transparência, o líder sindicalista Fabio Faiad Bottini recebeu R$41 mil no contracheque. Foram R$27,3 mil de salário, R$13,6 mil de “gratificação natalina”, R$9,1 mil de “férias” e R$458 de “verba indenizatória”, seja lá o que isso for. Em mês ‘normal’, recebe R$27,3 mil brutos.
Pretensão absurda
Os salários do Banco Central estão entre os mais altos do serviço público federal, o que torna ainda mais absurda uma greve que pretende 26% de aumento.
Barriga cheia
A “gratificação” de R$13,6 mil que Bottini embolsou em dezembro corresponde à segunda metade do pagamento do 13º. E a quase um ano de salários mínimos.
Ainda querem 26%
Nos cargos de nível superior, são 2.849 analistas embolsando de R$19 mil a mais R$27 mil, além de 162 procuradores ganhando entre R$21 mil e R$27 mil.