O senador Rodrigo Pacheco e o deputado Arthur Lira viajaram para a 7ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20, em Roma.
CLÁUDIO HUMBERTO
A Câmara dos Deputados só precisou de duas horas para discutir e aprovar, durante a madrugada desta sexta-feira (11), o projeto que unifica, na origem, o ICMS estadual incidente sobre combustíveis. Os deputados entenderam a necessidade de urgência do projeto, que deve reduzir o impacto do aumento dos preços dos combustíveis. Bem ao contrário do Senado presidido pelo roda-presa Rodrigo Pacheco, que levou cinco meses para pautar, analisar e aprovar o mesmo texto.
Jogo rápido
Como os senadores alteraram o texto, o projeto teve de voltar à Câmara, que, sem demora, iniciou a discussão e votação tarde da noite.
Desenvoltura
A agilidade da Câmara tem sido justificada por deputados federais que citam, a liderança e autoridade do seu presidente, Arthur Lira (PP-AL).
Tar-ta-ru-gas
A lerdeza do Senado fez um projeto tão importante para os brasileiros dormitar na gaveta de Rodrigo Pacheco desde 13 de outubro.
Poder sem Pudor
Entregando comunistas
No golpe de 1964, a polícia prendeu em Curitiba o advogado Noel Nascimento. Um major queria nomes de comunistas. “Não conheço nenhum comunista, major.” O oficial insistiu: “Claro que conhece e tem que contar. Ou se arrepende.” Noel não se impressionou: “Mas eu tenho medo. Conheço dois, mas eles podem se vingar de mim.” O oficial caiu na conversa: “Não tenha medo.” O preso deu com a língua nos dentes: “Não diz que fui eu quem disse, ok? Conheço Kruschev e Mao Tsé-tung.” Noel ficou um mês na solitária.
Luz no horizonte
Se o PT deve perder quase todos os atuais governos estaduais, tem tudo para eleger três em sua bancada no Senado: os futuros ex-governadores Rui Costa (BA), Camilo Santana (CE) e Welington Dias (PI).
Parece piada
O DF já nem sequer obriga o uso de máscaras em locais fechados, mas os rebeldes sem causa da UnB vão se reunir só no dia 31 para decidir se voltam ao trabalho presencial em maio ou junho. É um deboche.
Olho neles
A partir de 5 de abril e até a posse dos eleitos, gestores públicos demagogos ficam proibidos de conceder aumentos a servidores, independente da esfera de governo: federal, estadual ou municipal.
Interesse com mãozinha
Em 5 anos, o interesse na internet por Bolsonaro ficou à frente de Lula, diz o Google Trends, com duas exceções: quando o petista foi solto, em 2019, e quando o STF anulou suas condenações para torná-lo candidato.
São uns artistas
É 2º vice-presidente da Associação dos Docentes da UnB, que mico, o ativista que, condenado por improbidade, foi nomeado secretário de Transparência, logo de Transparência, da prefeitura petista de Belém, cidade localizada a quase 2.000km de estrada da universidade.
Como prometido
A nova lei permitirá a Bolsonaro cumprir a promessa de reduzir a zero, em 2022, PIS/Pasep e Cofins sobre produção e importação de diesel, biodiesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de aviação.
Padrão ouro
O banco americano Goldman Sachs, o primeiro grande de Wall Street a deixar de operar na Rússia, prevê que o preço da onça do ouro (28,3 gramas) vai disparar para mais de US$2,3 mil. Já passou dos US$2 mil.
Um sol para cada
A Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar) comemorou a marca histórica atingida pelo setor com geração de 14 gigawatts. É mais que uma Itaipu em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
Pensando bem…
…se chamassem o fundo para segurar o preço dos combustíveis de “fundão da eleição”, seria aprovação garantida.