A pressão sobre Wagner ganha corpo em meio às dificuldades do Palácio de Ondina em encontrar um substituto competitivo (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
Lideranças do PT iniciaram uma ofensiva em massa para convencer o senador Jaques Wagner a retomar a candidatura ao governo do estado, diante do desarranjo causado no tabuleiro eleitoral da base aliada com a desistência do petista.
A coluna Satélite, assinada por Jairo Costa Júnior no jornal Correio desta terça-feira (1º) informa que a pressão sobre Wagner ganha corpo em meio às dificuldades do Palácio de Ondina em encontrar um substituto competitivo, já que o preferido para a vaga, o senador Otto Alencar (PSD), ainda demonstra forte resistência em assumir a linha de frente do palanque. Reservadamente, parlamentares e dirigentes petistas avaliam que será bastante improvável reverter a recusa de Otto em tempo hábil.
De volta para o passado
“A saída de Wagner criou uma lacuna que não sabemos como cobrir, mas nosso horizonte é curto e fica cada vez menor. Otto deixou bem claro que não quer abandonar a candidatura à reeleição no Senado. Não há como construir um nome do nada agora. A melhor solução é pôr Wagner de volta no páreo, e faremos tudo para isso”, resume um influente cardeal do PT.
Pisa fundo!
No lado oposto da trincheira, o problema é de outra ordem, mas também tem o calendário eleitoral como principal contratempo. Integrantes do comando da pré-campanha do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) a governador o alertaram sobre os riscos de postergar a escolha dos demais componentes da coligação oposicionista. Especialmente, o vice. No mesmo diapasão, aconselharam Neto a acelerar as costuras para definir o quanto antes a vaga. O argumento é que, ao contrário das últimas eleições, ele está fora do poder e não pode esticar tanto a corda este ano, para não perder o elemento surpresa e deixar escapar o timing das alianças. (Coluna Satélite/Correeio)