Brasil é vítima da desregulação do setor desde o governo FHC, há mais de vinte anos, sem qualquer proteção ao consumidor. (Foto: Reprrodução/Diário do Poder)
CLÁUDIO HUMBERTO
O dia de fúria, dias atrás, de um cidadão no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, não espantou o brasileiro há décadas tratado com desdém e desrespeito nas empresas aéreas. Ofendido em seus direitos, o cliente não tem a quem recorrer. O Brasil é vítima da desregulação do setor desde o governo FHC, há mais de vinte anos, sem qualquer proteção ao consumidor. Só empresas têm “direitos”. Em vez de rever procedimentos, a “agência reguladora” Anac e as empresas sempre chamam a polícia.
Mentira Air
Ficam impunes vigarices, chanceladas pela Anac, como a promessa de reduzir o valor da passagem após a cobrança de bagagem. Caras-lisas.
Precarização
Temos serviços aéreos cada vez mais precarizados e mais caros, além da rotina de afanos como não ressarcir voos cancelados ou adiados.
Extorsão é o nome
Além de pagar o bilhete mais caro do mundo, o brasileiro sofre extorsão quanto escolher o assento (até R$70) ou para reservá-los (R$90).
Exploração imparável
O consumidor não tem defesa, na exploração é inclemente em que voos domésticos são mais caras do que voos para Estados Unidos e Europa.