Sede da Advocacia-Geral da União (AGU). Foto: Divulgação AGU
CLÁUDIO HUMBERTO
ABolsa de Valores caiu e o dólar disparou após a Câmara apontar a saída para garantir a merreca adicional de R$100 ao Auxílio Brasil, um Bolsa Família ampliado, de R$400. Enquanto se discutia “de onde tirar” o dinheiro para isso, o governo federal nem sequer ameaçou estancar a sangria bilionária de aluguéis de prédios gigantes, luxuosos… e vazios há quase dois anos. São os casos da Defensoria Pública, Advocacia Geral da União (AGU) ou Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Nosso bolso
Só um prédio da AGU custa ao pagador de impostos brasileiro R$1,5 milhão por mês. Seus espaços vazios denunciam o desperdício.
Há dois anos
Fonte do governo confirma que há mais de 20 prédios de órgãos federais com ocupação inferior a 20%. Mas os aluguéis milionários continuam.
Desperdício
“Só a economia da estrutura sem uso da AGU atualmente pagaria o valor extra do Auxílio para 1 milhão de pessoas”, diz um advogado da União.
Pode isso?
A PGFN faz parte da AGU, mas funcionam em prédios distintos caros e vazios, torrando o dinheiro público que faz falta em programas sociais.