Bolsonaro na manifestação de 7 de Setembro em Brasília. (Foto: Reprodução/Diário do Poder)
CLÁUDIO HUMBERTO
Passou despercebida a exortação “Deus, Pátria e Família”, no fim da “Declaração à Nação” assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. Talvez ele próprio ignore que não são apenas palavras que exortam valores nos quais acredita: esse era o lema do Integralismo, movimento simpático ao fascismo, fundado no Brasil por Plínio Salgado na primeira metade do século XX. Para o cientista político Paulo Kramer, foi “o único acréscimo da lavra de Bolsonaro à mensagem psicografada de Michel Temer.”
Formação deficiente
“Felizmente para o Planalto”, diz Kramer, “a deficiente formação intelectual de parte dos jornalistas impediu-os de perceber isso.”
Saudação
Kramer reagiu com bom humor quando perguntado sobre a hipótese de o presidente concluir a Declaração usando “Anauê!”, saudação integralista.
Dá um Google
Segundo ele, se visse a saudação integralista no documento, “a turminha estaria até agora procurando a tradução no Google…”