O Ministério do Trabalho apenas consome recursos públicos e serve para acomodar interesses políticos.
CLÁUDIO HUMBERTO
O Ministério do Trabalho foi recriado com base em uma lorota, a de que sua será missão estabelecer “diretrizes que visam geração de emprego e renda”, segundo preconiza a “MP do atraso”, que o recriou nesta quarta-feira (28). A concepção moderna sobre o que de fato gera empregos e melhoram os salários reconhece essa como a missão de outro ministério, este sim, indispensável, o da Economia. O Ministério do Trabalho apenas consome recursos públicos e serve para acomodar interesses políticos.
Modelo adequado
Parte do Ministério da Economia desde 2019, a Secretaria do Trabalho fez mais pelos trabalhadores do que o carcomido ministério em décadas.
Festa para poucos
No Brasil há o hábito, que custa caro ao País, de criar repartições (e sobretudo cargos) para fingir “compromisso” com certas áreas.
Já não faz sentido
Criado pelo ditador Getúlio Vargas para aliciar sindicalistas e acomodar políticos, a pasta do Trabalho perdeu sentido ao longo dos anos.
Não acredite
Até a primeira-dama deve duvidar da sinceridade das palavras do presidente Jair Bolsonaro, quando afirma que pode não ser candidato. Nada remove sua obstinação de tentar a reeleição em 2022.
Mandou bem
O ministro Alexandre de Moraes prestou inestimável serviço aos bolsos dos brasileiros ao anular a maior condenação trabalhista da história da Petrobras, uma aventura que obrigava a estatal a corrigir os salários de 51 mil funcionários, para além de todos os privilégios que já usufruem.
Pimenta no próprio olho
Depois que o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a tunga bilionária de ação trabalhista absurda movida por funcionários da Petrobras, foi a vez da pelegada da área reclamar de “decisões monocráticas” do STF.
Consenso garantido
O presidente da Câmara promete fazer votar após o recesso as reformas tributária, administrativa e política, além da privatização dos Correios. É difícil, mas factível. Porque na Câmara o consenso se chama Arthur Lira.
Tem futuro
Genro do general e ministro Luiz Eduardo Ramos, Marcelo Sampaio tem sido notado, no Planalto, como secretário-executivo do Tarcísio Freitas (Infraestrutura). Ministro, aliás, que coleciona elogios do presidente.
Melhor cantar
Zélia Duncan criticou o governo perguntando “quem planta com arma, colhe o que?”. A resposta veio do vereador Roberto Motta: “Depende, se é um traficante e o país é o Brasil, ele colhe vítimas, lucro e impunidade”.
Falta é educação
Comportamento é fator decisivo em 91% das demissões de empregados na América Latina, segundo pesquisa Michael Page. Empresas tendem a manter um funcionário incompetente, mas não toleram os mal-educados.
Moradia fundamental
O governo federal já investiu R$ 7,7 bilhões em programas de habitação desde 2019, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional. Foram entregues 415 mil habitações que contemplam 1,6 milhão de brasileiros.
Pensando bem…
…quem acha que sabe o que o homem do campo precisa nunca pegou numa enxada e só conhece o sentido pejorativo da palavra picareta.