O governador de São Paulo, João Doria. Foto: Valter Campanato/ABr
CLÁUDIO HUMBERTO
É péssima a relação do governador João Doria (PSDB) com o secretário de Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido. Eles se estranham desde quando Aparecido, cujo desempenho é muito elogiado, denunciou que estavam furando a fila de vacinação dentro do Hospital das Clínicas, que é estadual. Enfurecido com denúncia, por ter sido feita publicamente, Doria pressionou o então prefeito Bruno Covas a demitir o secretário.
Ele manda bem
Covas cogitou substituir Aparecido na “virada” para sua segunda gestão, mas decidiu mantê-lo até porque o secretário realizava um bom trabalho.
‘Escudo’ para Covas
Aparecido foi mantido também por esperteza: se algo desse errado no combate à pandemia, ele seria demitido para “proteger” o prefeito.
Antipatia recíproca
Com a dificuldade de entender que Aparecido não lhe deve obediência, e sim ao prefeito, Doria o detesta. O sentimento é enfaticamente recíproco.
100 milhões nesta 2ª
Já passam de 100 milhões os brasileiros que tomaram ao menos uma dose de vacina contra covid. Correspondem à soma de primeiras doses (96.170.374 pessoas) com doses únicas da Janssen (4.081.342).
#vetaBolsonaro
Bolsonaro sujará as mãos reduzindo o fundão eleitoral de R$5,7 bilhões para R$4 bilhões. Não deveria perder de vista que tem autoridade para vetar essa tunga pornográfica: sua campanha custou só R$2 milhões.
Congresso tutelado
Ainda que o fundão eleitoral de R$5,7 bilhões seja inaceitável, é embaraçoso para a democracia brasileira que um ministro do STF possa, monocraticamente, mandar para o lixo uma decisão do Congresso.
Caro holofote
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) aproveita bem os holofotes da agressão que sofreu. Agora diz ter encontrado “um objeto” em sua sala. Não diz se é um pente ou um porrete, por exemplo. Mantém o mistério.
O que Goiás esconde?
Até parece que o governo de Goiás quer esconder algo de muito grave, ao impor sigilo de cinco anos aos gastos na caçada ao bandidão Lázaro Souza. O cidadão tem o direito de saber como seu dinheiro foi gasto.
Irremovível
O MDB Nacional anunciou que “qualquer filiado” que aceitar ocupar o cargo de ministro no governo Jari Bolsonaro será convidado a deixar o partido. “Essa é a posição oficial do MDB”, concluiu.
Ao extremo
O vice-presidente Hamilton Mourão viajou ontem ao Peru para participar da posse do novo presidente, Pedro Castillo. Sobrou para o vice representar o governo na cerimônia do político da extrema esquerda.
Pensando bem…
…atletas ainda não precisam de posição política para vencer.