(Senador Osmar Aziz, presidente da CPI da Covid. (Foto: Eduardo Rodrigues/Agência Senado)
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), disse, nesta segunda-feira (19), que o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias era o grande operador, dentro da pasta, de um possível esquema de propina pago mensalmente a servidores e que envolveria também parlamentares.
“Tenho certeza de que o Roberto Dias era o grande operador dentro do Ministério da Saúde, não só naquela famosa reunião na mesa de bar no shopping, como também em outros contratos que o Ministério da Saúde assinou nos últimos dois anos”, afirmou em entrevista ao UOL.
Aziz se refere ao encontro relatado pelo cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti, apontado como vendedor autônomo de vacinas contra covid-19 da empresa Davati Medical Supply. O caso veio à tona depois que Dominghetti disse ter recebido um pedido de propina de US$1 a dose de Dias quando tentou vender 400 milhões de doses ao governo.
A CPI suspeita de que havia, dentro do ministério, um possível esquema que envolvia pagamento mensal a parlamentares e servidores da pasta. Reportagem sobre o assunto foi publicada nesta segunda-feira no site do UOL. As suspeitas vêm sendo comentadas pelos senadores, nos bastidores, nos últimos dias, e envolveria recursos de contratos da empresa de logística VTCLOG. (Fonte: Correio Braziliense/Leia mais…)