Em Salvador, o protesto começou às 14h, no bairro do Campo Grande, e foi finalizado por volta das 17h, no Farol da Barra. (Foto: Divulgação/CSP-Conlutas)
Entidades estudantis, movimentos sociais e centrais sindicais realizam neste sábado (3), em cidades de 23 estados do país, além do Distrito Federal, fizeram manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro a corrupção e em defesa de uma educação de qualidade e contra os cortes no orçamento federal para o setor em 2021. Os manifestantes também reivindicam auxílio emergencial de R$ 600, mais vacinas e criticam a atuação do governo federal na pandemia de covid-19.
Os protestos ocorreram em mais de 110 cidades e foram pacíficos. Confira o balanço parcial:
Bahia
Manifestantes foram às ruas neste sábado para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro e em defesa da vacinação contra a Covid-19. Os atos aconteceram em Salvador, Alagoinhas e Feira de Santana. Em Salvador, o protesto começou às 14h, no bairro do Campo Grande, e foi finalizado por volta das 17h, no Farol da Barra. Com bandeiras e faixas, os manifestantes criticaram a conduta do governo federal no combate à pandemia.
Rio de Janeiro
O centro do Rio reuniu manifestantes, na manhã de hoje. Com faixas e cartazes, eles reivindicam entre outras ações, mais rapidez no processo de vacinação contra a covid-19. Os manifestantes se concentraram no Monumento à Zumbi, próximo ao Sambódromo, na Avenida Presidente Vargas, de onde saíram em passeata até a Cinelândia.
Recife
No Recife, a manifestação começou no centro da cidade. O ato, promovido por entidades ligadas a movimentos sociais e estudantis, sindicatos e partidos políticos, pedia mais vacinas e testes para detecção da covid-19. Os manifestantes se concentraram, por volta das 9h, na Praça do Derby. De lá, saíram em caminhada até a Avenida Conde da Boa Vista.
São Paulo
Na cidade de São Paulo, a manifestação se concentra principalmente na Avenida Paulista, no trecho em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), ocupando as duas faixas da via. Com cartazes e faixas, manifestantes pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro, reivindicam mais vacinas e se posiciona
m contra o voto impresso. Policiais militares fazem a segurança da manifestação, apoiados por viaturas e drones.
Brasília
Na capital federal, o ato está marcado para as 16h, em frente ao Museu Nacional. Por causa da pandemia de covid-19, os organizadores recomendam levar álcool em gel, usar máscara PFF2 e manter distanciamento.
Minas Gerais
Na Região Central de Belo Horizonte, um grupo de manifestantes colocou fogo em pneus e interditou o elevado Dona Helena Greco, na Região Central da cidade. Eles gritavam expressões de ordem contra o governo Bolsonaro. O protesto contou com cartazes e faixas que se posicionavam contra o fascismo. A mobilização também lembrou a morte de Marielle Franco, ocorrida em março de 2018.
De acordo com a Polícia Militar, a intervenção começou por volta das 6h. Não houve registro de violência e o grupo se dispersou rapidamente pelas ruas do Centro da capital. Os militares também acionaram o Corpo de Bombeiros para conter as chamas e fazer a retirada dos pneus.