REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA
Há exatamente um ano, Vera Cruz registrava o seu primeiro caso de coronavírus. Triste notícia, que chocou demais a população da Ilha de Itaparica. Uma pessoa do sexo femiinino, residente na sede do município, teve o diagnóstico confirmado e passou a cumprir o isolamento de 14 dias, seguindo o protocolo da autoridade sanitária local e da Secretaria de Saúde da Bahia.
Em primeira mão, o JORNAL DA MÍDIA divulgoou a informação. O caso de Covid-19 em Vera Cruz aconteceu exatamente 35 dias depois da prmieira ocorrência da doença na Bahia: tratava-se de uma mulher, de 34 anos, residente em Feira de Santana e que tinha chegado da Itália, com passagens por Milão e Roma.
No mesmo dia 11 de abril, o prefeito de Vera Cruz, Marcus Vinícius, declarava:
“Agora é hora de cada um redobrar a atenção. Nossa cidade nunca enfrentou um desafio como esse. Nossa geração nunca enfrentou uma crise como esta. Desculpas também não podemos dar. Desculpas também matam. Ou vencemos isto aqui em Vera Cruz, ou isto nos vencerá. E já digo a todos vocês hoje: Nós venceremos”, sustentou na época.
A afirmação otimista e talvez de de jogar para a plateia do prefeito, o “nós venceremos” do gestor, que parecia até positiva um ano atrás, infelizmente não se confirmou. Longe disso. Ninguém venceu. Em lugar nenhum deste país se conseguiu “sucesso” diante da pandemia. Muito menos em Vera Cruz. Todos foram fragorosamente derrotados pelo coronavírus.
Alguns massacrados por falta de ações, por deixar tudo correr solto, por não acompanhar a orientação do Governo do Estado ou até por achar que tudo não passava de uma gripezinha, seguindo, no caso o pensamento do presidente Jair Bolsonaro. A Covid-19 destruiu total. Destruiu principalmente aqueles que insistiam em aparecer em cima da maior crise da saúde pública do mundo.
Covid-19 estourou com 75% de crescimento só este ano em Vera Cruz
Vera Cruz registrou o seu primeiro caso de Covid-19 há um ano. Hoje, Vera Cruz acumula nada menos que 905 casos confirmados de coronavírus e 40 mortes desde o início da pandemia, conforme mostra neste domingo o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a autoridade sanitária da Bahia.
O avanço da doença na Ilha de Itaparica, particularmente em Vera Cruz, impressiona desde o início deste ano. De 1º de janeiro até 11 de abril, a Covid cresceu nada menos que 75,38% em Vera Cruz. Isso mesmo: 75,38%. O número de mortes subiu de 22 para 40, no mesmo período. Foram 18 mortes somente este ano. Crescimento de 81,81%.
Incrível essa disparada!
Em Itaparica, o coronavírus cresceu de 1º de janeiro a 11 de abril, 46,62%. A análise sobre os números de Itaparica será divulgada mais adiante aqui no JORNAL DA MÍDIA.
Vale ressaltar que a Prefeitura de Vera Cruz sempre praticou medidas restritivas próprias, totalmente flexíveis, com liberou total. Em 2020, quando o Governo do Estado decretou no pico da da pandemia do vírus, em junho de 2020, o primeiro toque de recolher para os municípios da Região Metropolitana de Salvador, Vera Cruz preferiu ficar de fora. Somente Itaparica seguiu as decisões do decreto do governador Rui Costa.
Recentemente, Vera Cruz fugiu das medidas restritivas para os serviços não essenciais decretadas pelo Governo do Estado.
Ressalte-se ainda que Vera Cruz manteve durante todo o Verão suas praias totalmente abertas, bares e restaurantes, enquanto que Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari e Mata de São João fecharam o litoral e adotaram medidas restritivas rigorosas para os serviços não essenciais.
Destaque também, no Brasil e no exterior, as festas paredões ocorridas em Vera Cruz e Itaparica, com aglomerações gigantescas, no segundo pico da doença, nos festejos do Ano Novo 2021.
Na época, publicou o JORNAL DA MÍDIA:
Paredões arrasam com a imagem da Ilha de Itapariva
Além de contribuir em muito para a disseminação da Covid-19, as festas tipo “paredão” são uma vergonha para Bahia e, especialmente, para a Ilha de Itaparica, que se transformou no grande point para este tipo de evento. Sem medidas restritivas rigorosas, os dois municípios da Ilha de Itaparica – Vera Cruz e Itaparica – se transformaram no principal centro fomentador desses eventos, proibidos em todos os locais por decreto do Governo do Estado.
No Ano Novo, todas as grandes redes nacionais de TV divulgaram intensamente os paredões na Ilha de Itaparica. Imagens da bagunça generalizada dentro de navios do sistema ferry-boat e da cidade de Vera Cruz, sede do município do mesmo nome, foram mostradas ao telespectadores. Itaparica apareceu também com seus paredões, mas em proporção menor.
As mesmas imagens foram reproduzidas internacionalmente por redes como a CNN, BBC de Londres e a Deutsche Welle, da Alemanha, mostrando como é a aglomeração em plena pandemia no Brasil. No caso, na Bahia.
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