CLÁUDIO HUMBERTO
O ressurgimento do deputado Aécio Neves (MG) como forte candidato a presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara não foi uma decisão pessoal, mas um acordo do PSDB com lideranças do PSL para assumir a comissão, hoje presidida por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O preço, entretanto, foi a garantia de não atrapalhar a eleição de Bia Kicis (PSL-DF) como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
PRÍNCIPE LONGE DO REINADO
O acordo parece não ter agradado Eduardo Bolsonaro, que queria fazer o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) seu sucessor.
TUDO CERTO
Apesar de não ter a maior bancada, o PSL ganha a cobiçada CCJ devido a complicado cálculo de proporcionalidade, que o PSDB não questionará.
CALMA LÁ
Pegos de surpresa, os demais líderes não chegaram a um consenso e a eleição dos presidentes das comissões ficou para a semana que vem.
INSUFICIÊNCIA DE VOTOS
O Paraná Pesquisa desistiu de incluir o governador Flávio Dino (PCdoB), nas pesquisas de intenção de votos para presidente. Pudera: o político maranhense é pesado demais, nunca passou de 1%.
VERGONHA CUSTA CARO
Além de provocar vergonha, a deputada Flordelis (RJ), aquela que circula com um adorno da PF no tornozelo, gasta cerca de R$110 mil mensais para remunerar assessores. Em nove meses, R$1 milhão.
AVANÇO BRASILEIRO
A verdade dói nos negativistas, mas é preciso ser dita: afora os quatro grandes produtores (China, EUA, Reino Unido e Índia), nenhum país aplicou quantidade de vacinas maior que o Brasil, que atualmente está em 5º lugar entre as nações que mais vacinam sua população.
UM POUCO DE ALÍVIO
Após a crise de oxigênio, com pacientes morrendo na fila, o Amazonas ganhou um pouco de alívio: o número de leitos de UTI ocupados caiu para 87%. Faz muito tempo que o percentual não era tão “baixo”.
PREÇO ELEVADO
O capricho irresponsável de Rodrigo Maia de reunir 3 mil pessoas para a eleição presencial na Câmara produziu os piores resultados: centenas de infectados e familiares de servidores em UTIs, alguns intubados.
CIRO VIVE DE QUÊ?
Ajudaria muito a melhorar o conceito do eterno candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) explicar, afinal, como ele consegue pagar as contas no fim do mês. É um mistério que nem os pedetistas sabem explicar.
UM PROBLEMA A MENOS
O isolamento provocado pela pandemia ajudou na negociação remota entre pessoas e empresas. Segundo a Acordo Certo, conflitos resolvidos na plataforma subiram de 1,2 milhão em 2019 para 4,2 milhões em 2020.
SEMPRE ATRASADOS
O Senado criou, esses dias, após um ano de pandemia, a sua própria “comissão especial” para acompanhar a pandemia da Covid-19. Já existe uma comissão mista do Congresso e outra a Câmara.
PENSANDO BEM…
…o grande legado da pandemia não será mais solidariedade ou sistema de saúde melhor, mas a hipertrofia de lacradores e demagogos.