CLÁUDIO HUMBERTO
O médico e deputado Luiz Antônio Teixeira Jr (PP-RJ), o “Dr. Luizinho”, tem sido citado cada vez mais, entre os próprios colegas, como provável futuro ministro de Saúde, em lugar do general Eduardo Pazuello. O presidente Jair Bolsonaro disse que não cogita trocar o ministro. Médico, Dr. Luizinho integra a Comissão de Enfrentamento da Covid e a Frente pelo Fortalecimento do SUS. Mas importa mesmo é que é do Centrão.
PP EM CASA
O PP se sente à vontade no Ministério da Saúde: Ricardo Barros, atual líder do governo, foi ministro por 22 meses, no governo Michel Temer.
RECOMPENSA
O Ministério da Saúde é aspiração dos partidos, por sua capilaridade, exposição e orçamento. Mas para o PP seria a melhor recompensa.
SEM COMPROMISSO
Bolsonaro pode até levar em conta a aspiração do PP de assumir a Saúde. Mas não há compromisso do presidente nesse sentido.
POR UMA NOVA CARTA
Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) considera que a saída para o Brasil é uma nova Constituição, mais atual, clara, legitimada por plebiscito. Ele é autor de proposta nesse sentido.
BAIXA TOLERÂNCIA
O inusitado projeto político de Eduardo Pazuello no Amazonas pode não fazer bem à sua estabilidade no cargo. Bolsonaro colocou Mandetta na rua após perceber que prioritário era seu projeto político e não a Covid.
DEMOROU, MAS FEZ
Bolsonaro demorou, mas se livrou do homem errado no lugar errado: Fábio Wajngarten já não manda na comunicação do governo. Foi uma vitória do prestigiado ministro Fábio Faria (Comunicações).
NINGUÉM TASCA
Onix Lorenzoni foi demitido na sexta-feira (26) por uma razão sem precedente: reassumir o mandato por três dias e distribuir as respectivas emendas parlamentares. Será renomeado nesta terça (2).
É UM FANFARRÃO
De saída da Petrobras, Roberto Castello Branco disse que “não existe exagero” nos aumentos criminosos dos combustíveis porque é o preço de mercado. Ele chama de “mercado” os favores do monopólio.
APESAR DOS PROBLEMAS
Com relação a óbitos, o que realmente importa nessa pandemia, o Brasil está em 26º com 1,18 mortes em mil pessoas. A letalidade é 61% maior na Bélgica, 52,5% no Reino Unido, 35,5% em Portugal e 35% nos EUA.
SE ELES ESTÃO ASSIM
A falta de insumos para imunizantes não afeta apenas o Brasil, que vacinou 3,67% da população. Segundo o OurWorldinData, a Índia, que é grande produtora de insumos e vacinas, imunizou só 0,95% do seu povo.
SINAIS IMPORTANTES
Enquanto a economia parece em frangalhos devido à pandemia, o setor de transportes terminou 2020 com saldo positivo de 51.883 empregos, o que mostra recuperação da logística e, consequentemente, do comércio.
PENSANDO BEM…
… os lockdowns bem que poderiam ser estendidos às contas de água, luz, telefone, internet etc.