
CLÁUDIO HUMBERTO
O apoio do ex-presidente e presidiário Lula, antes ambicionado, virou “tóxico”. O candidato do Psol à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, que até imitava o jeito de falar de Lula, agora é bem menos enfático nas referências político condenado por corrupção. Indagado pela Rádio Bandeirantes, nesta segunda (16), sobre o apoio do petista, Boulos tentou desconversar: “Eu espero o apoio de todas as lideranças que entendam que São Paulo precisa superar a desigualdade…” etc.
UM ENTRE MUITOS
Em sua resposta, Boulos não destacou o petista, insistiu apenas que espera apoio de todos contra o PSDB, “inclusive do ex-presidente Lula”.
PISANDO EM OVOS
No segundo turno, Boulos tentará ampliar suas alianças e atrair o apoio inclusive de eleitores que têm desprezo por Lula, daí sua hesitação.
CHUMBO TROCADO
A estratégia do candidato do Psol é repetir o mantra “Bruno Covas é Doria”, e teme um troco dos tucanos lembrando que “Boulos é Lula”.
FIASCO AMPLO, GERAL…
O fiasco do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não se limitou à demora vexatória na divulgação de resultados. No domingo (15), o app E-Título não funcionou. Além disso, não há o site tão ruim quanto o do TSE.
APOIOU, VENCEU
Em Maceió, o fiel da balança será Davi Filho, candidato que chegou em terceiro, com 25,5% dos votos, e o PP do deputado Arthur Lira. Estão no segundo turno Alfredo Gaspar (MDB) e JHC (PSB): somaram 28% cada.
VOTO QUE LAVA A ALMA
A eleição em Simões Filho (BA) lavou a alma do presidente do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, xingado e até ameaçado ao apontar a derrota Eduardo Alencar, irmão do senador Otto Alencar (PSD), que ficou possesso. Mas a pesquisa acertou: deu Dinha (MDB), eleito com 53,1%.
CHEFE DE GOVERNO É OUTRO
Rodrigo Maia continua com seu complexo de “primeiro-ministro”. Nesta segunda (16), ele voltou a criticar os projetos que o Planalto considera prioritários. Ele sugeriu que, por discordância (ou implicância), vai barrar.
30, 29, 28, 27…
Faltam 30 dias para acabar, de fato, as presidências de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre na Câmara e no Senado. O recesso começa em 17 de dezembro e acaba em 1ºde fevereiro, com a eleição dos sucessores.
LITÍGIO TRANSNACIONAL
A Warde Advogados confirmou haver contratado parecer do ex-ministro Sergio Moro, a pedido do empresário israelense Benjamin Steinmetz, mas é sobre um litígio transnacional, que se estabelece prioritariamente em Londres. Sem qualquer relação com a JBS.
LARISSA VIVE
Proposta da senadora Simone Tebet (MDB-MS) denomina de Repórter Larissa Bortoni a sala da redação da Rádio Senado. Muito querida pelos colegas da emissora, Larissa faleceu prematuramente em 2019.
TANTOS NOMES
Álvaro Dias (PSDB), reeleito em primeiro turno prefeito de Natal, não é o homônimo do colega de Senado de Jean Prates, o candidato derrotado do PT a prefeito da capital potiguar com o nome oficial “Senador Jean”.
PENSANDO BEM…
…na eleição, os partidos “de centro” mandaram bem, mas no Congresso quem manda mesmo são os políticos do “centrão”.