Morreu no fim da noite de quinta-feira (18), no Hospital da Bahia, em Salvador, o jornalista e escritor João Carlos Teixeira Gomes. Conhecido como Joca, e apelidado de “Pena de Aço”, o jornalista tinha 84 anos e estava internado há uma semana na unidade de saúde. Ele morreu após falência múltipla de órgãos.
Joca foi secretário de Communicação no governo de Waldir Pires e foi um dos fundadores do antigo Jornal da Bahia, era membro da Academia Baiana de Letras, onde ocupava a cadeira de número 15, e fez parte do grupo conhecido como Geração Mapa, ao lado do cineasta Glauber Rocha, do pintor Calasans Neto e do também professor e jornalista Florisvaldo Matos.
Filho do primeiro goleiro da história do Esporte Clube Bahia, Teixeira Gomes, do time de 1931, Joca era torcedor do tricolor baiano e havia pedido para ser enterrado com uma bandeira azul, vermelha e branca. O sepultamento acontecerá no final da manhã desta sexta (19) no Cemitério Bosque da Paz.
Joca, que foi um dos maiores amigos de Glauber Rocha e João Ubaldo Ribeiro, era membro da Academia Baiana de Letras, onde ocupava a cadeira de número 15.
Amiga do escritor há mais de 30 anos, a jornalista Olívia Soares conta que ele adorava o apelido, Joca, Pena de Aço, dado por um amigo, Dario Bittencourt. Tanto que lhe fez dois pedidos muito antes de morrer: “coloque a bandeira do Bahia sobre meu caixão e um cartaz com essa frase”. “E será feito. Joca era apaixonado pelo Esporte Clube Bahia”, completa Olívia.