A hipótese foi lançada pelo presidente Jair Bolsonaro durante live na semana passada. Duas vagas devem ser abertas até o ano que vem, em substituição aos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, que irão se aposentar. “Se aparecer uma terceira vaga – espero que ninguém ali desapareça -, mas o Augusto Aras entra forte para essa vaga aí”, disse o presidente.
Uma terceira vaga para indicação de Bolsonaro surgiria apenas nos casos de morte ou de saída não-programada de algum integrante da Corte. Ou de reeleição do presidente da República.
Questionado por Bial sobre a declaração de Bolsonaro, Aras negou a intenção de se tornar ministro do STF e atribuiu a antecipação desse debate a um processo de fritura. “Essa coisa de me colocar como candidato pode vir de outros candidatos dentro do Palácio, da Procuradoria-Geral da República, da advocacia ou de ministros de outros tribunais”, afirmou.
“Se essas pessoas me veem como adversário, é natural que me atacassem antecipando uma candidatura para me fritar. Na política, a fritura faz parte de um jogo cruel.”