CLÁUDIO HUMBERTO
Além de desmoralizarem as pesquisas de intenção de votos, grandes derrotadas do dia 7, as campanhas vitoriosas no primeiro turno, como a de Jair Bolsonaro (PSL) ou de Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais e ainda de Wilson Witzel (PSC), no Rio de Janeiro, têm em comum o reduzidíssimo tempo de propaganda no horário gratuito no rádio e na TV. Eles tampouco usaram dinheiro do indecoroso Fundo Eleitoral.
BAIXO CUSTO, MUITOS VOTOS
Os campeões de votos não se valeram de produções milionárias para rádio e na TV. Preferiram produções até primárias, nas redes sociais.
ISSO PRECISA ACABAR
Eleito senador com 9,3 milhões de votos, Major Olímpio (PSL-SP) vai propor a extinção Fundo Eleitoral, que chama de “fundo da vergonha”.
FUNDO ELEITORAL PARA QUÊ?
Para obter mais de 2 milhões de votos, a deputada Janaína Paschoal (PSL) gastou menos de R$60 mil e se valeu das redes sociais.
CAMPANHA BARATA
O deputado eleito Kim Kataguiri (DEM-SP), 458 mil votos, só precisou de redes sociais. Dispensou até os R$500 mil oferecidos pelo partido.