CLÁUDIO HUMBERTO
A aposta do ex-presidente Lula, em sua chicana nos tribunais, é que na 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal o ministro Edson Fachin vai ignorar a própria posição, favorável à prisão em 2ª instância, e também “chutar o balde” do colegiado do Tribunal Superior Eleitoral, onde foi voto vencido, para reverter a impugnação. Lula não conhece Fachin. No STF, a aposta é outra: a remessa do caso direto para o plenário.
DECISÃO COLETIVA
Apesar de surpresos com sua posição no TSE, observadores avaliam que Fachin não assumirá sozinho o ônus de uma decisão no caso.
RESPEITO AO COLEGIADO
O ministro Edson Fachin é admirado por sua coerência e pelo respeito às decisões tomadas pelos colegiados.
ABUSO DA CHICANA
Lula está fazendo uso abusivo de um “direito” que não existe: fazer chicana nos tribunais de Brasília. Pior é a justiça se prestar a isso.
RACISMO UNILATERAL
A campanha eleitoral tem mostrado um fenômeno curioso, com muitos candidatos destacando a cor da pele como o principal atributo. Isso só não pode ser usado por branquelos: seriam tachados de racistas.
MAIOR VALOR DA HISTÓRIA
Está nas livrarias “A Maior Ação do Mundo”, sobre o processo de André Almeida contra a Petrobras na Justiça de Nova York. A “class action suit” rendeu US$2,95 bilhões em indenizações a acionistas da estatal.
CONCORRÊNCIA ENGAVETADA
O Congresso ainda não liberou companhias aéreas estrangeiras para atuar no Brasil, mas a chilena Sky Airline, outra empresa low cost, manifestou interesse. A primeira foi a norueguesa Norwegian Air.
POLÍTICA CRIMINALIZADA
A senadora Ana Amélia (PP-RS), candidate a vice de Geraldo Alckmin (PSDB), lamentou: “A política é a essência da
EX-PODEROSOS PRESOS
Além de Lula, o único outro ex-presidente que está condenado à cadeia é peruano: o ex-ditador Franciso Morales-Bermúdez, que foi sentenciado à prisão perpétua, mas não cumpre pena por ter 96 anos.
PARA SALÁRIOS HÁ DINHEIRO
Relatório da IFI, entidade ligada ao Senado, avalia que o aumento dos salários dos ministros do STF agrava a situação das contas públicas. Para a FGV, o teto de gastos públicos pode se ignorado já em 2020.