Apesar de todos os avanços nos tratamentos oncológicos, o diagnóstico de um câncer ainda é algo impactante para o paciente e seus familiares. Insegurança, depressão, desânimo, ansiedade, incertezas sobre o futuro e muitos conflitos emocionais são comuns para quem tem que enfrentar a doença. Cuidar do paciente como um todo e não apenas da doença e dos seus sintomas físicos é o que a medicina integrativa propõe através do suporte de terapias complementares aliadas aos tratamentos convencionais.
Para tratar do assunto, o NOB (Núcleo de Oncologia da Bahia) promove o 5º Workshop de Terapias Complementares, no dia 18 de julho, às 14 horas, no auditório da sua sede em Ondina. O workshop, dirigido a pacientes oncológicos, é gratuito, mediante inscrição prévia e dentro do limite das vagas. Informações e inscrições: [email protected] / (71) 4009-7059. Durante o workshop, a oncologista Renata Cangussu, do NOB, vai abordar o tema “Medicina Integrativa” e haverá dinâmicas de pilates com a fisioterapeuta Helena Mathias, ioga com Kin Sun, meditação com Manhana Aguiar e dança circular.
Atualmente, centros médicos de referência em todo mundo buscam um conceito mais ampliado de cura e, muitos deles, já contam com equipes de terapias complementares para dar suporte aos tratamentos convencionais. As terapias complementares não substituem o tratamento médico tradicional, mas, como o próprio nome diz, complementam o tratamento, reduzindo seus efeitos colaterais e propiciando vários benefícios na qualidade de vida, bem estar, comportamento e autoestima do paciente.
“Acredito que precisamos olhar para o paciente de forma integral, como um todo, não apenas o corpo físico, a doença e os sintomas físicos, pois a cura depende também do emocional, da capacidade de enfrentamento da doença”, afirma a oncologista Maria Lúcia Martins Batista, da equipe do NOB. Segundo a médica, essas praticas terapêuticas complementares ajudam a reduzir efeitos colaterais do tratamento, fortalecem o emocional e promovem uma perspectiva mais otimista e confiante para o paciente durante o tratamento. “A autoestima e a confiança fazem parte do processo de cura. Não se entregar faz toda diferença”, destaca. Para quem já superou a doença, essas atividades também ajudam a promover um estilo de vida mais saudável.