ANSA BRASIL
Um ataque nas proximidades do Parlamento britânico, no bairro de Westminster, em Londres, deixou 20 feridos e pelo menos quatro pessoas mortas na tarde desta quarta-feira (22). De acordo com testemunhas, um carro de porte 4×4 teria atropelado várias pessoas na ponte de Westminster, que passa sobre o rio Tâmisa, matando uma mulher e deixando ao menos 10 feridos. O motorista teria fugido do veículo, que teria se chocado com uma barreira em frente ao Parlamento.
Outros relatos falam de um homem portando uma faca que teria tentado atingir um policial. Os agentes de segurança teriam reagido e matado o agressor. A hipótese é de que o motorista e o agressor sejam a mesma pessoa, mas as informações são iniciais e ainda não foram confirmadas pela polícia. A Scotland Yard está tratando o caso como um “ato terrorista” até que seja comprovado o contrário.
Testemunhas que presenciaram o ataque dizem que o autor da ação parecia um homem de meia idade. Uma delas chegou a contar à emissora “Sky News” que o indivíduo tinha “traços asiáticos”. Dois policiais teriam tentado contê-lo, sendo que um deles caiu no chão logo depois, confirmando as notícias de que um agente teria sido esfaqueado.
“O outro começou a pedir ajuda, enquanto o agressor prosseguia sua corrida rumo à entrada do Parlamento. Dois homens à paisana e armados com pistola primeiro o intimaram a parar, depois dispararam duas ou três vezes, e ele caiu”, contou à rede “BBC” a testemunha Quentin Letts. Segundo ele, o homem era robusto e estava vestido de preto.
O Parlamento estava em sessão no momento do incidente, e suas atividades foram suspensas. As autoridades informaram que a primeira-ministra britânica, Theresa May, está em segurança. Ela tinha uma série de compromissos hoje no prédio. Após o ataque, a Polícia reforçou a proteção no Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha Elizabeth II, que está no edifício.
A polícia de Nova York aumentou o alerta de segurança após o incidente violento em Londres. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado do ataque. (ANSA BRASIL)