CLÁUDIO HUMBERTO
Os compromissos do governo Michel Temer com saúde pública não passam pela intensa participação de médicos na gestão do Ministério da Saúde. O ministro Ricardo Barros, que é engenheiro, escolheu um dentista, Antônio Nardi, para ser seu “vice-ministro”, isto é, o secretário-executivo. A Secretaria de Atenção à Saúde, considerada a “alma” do ministério, é chefiada por um administrador, Francisco Figueiredo.
MENOS MÉDICOS
Até a indicada para o cargo de secretária de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde não é médica. É a fisioterapeuta Gislaine Bucarin.
FEUDO DO PP
O engenheiro Marcos Fireman, ligado ao PP, partido do ministro da Saúde, vai trocar a CBTU pela Secretaria de Ciência e Tecnologia.
VISÃO PROFISSIONAL
Há áreas administrativas que podem ser exercidas por profissionais de outras áreas, mas em saúde o comando de médicos é fundamental.
HÁ EXCEÇÕES
José Serra nem tem formação superior completa, mas foi considerado um bom ministro da Saúde, no governo FHC: cercou-se de médicos. (Coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI e leia mais)