Já está disponível no site do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) o livro ‘Terreiros de Candomblé: Cachoeira e São Félix’. A publicação registra a realidade e história de dez terreiros das nações nagô, nagô-vodum, jeje-mahi e angola localizados nesses dois municípios situados no Recôncavo Baiano.
Para acessar o volume, basta clicar no link da versão digital ou no site do Ipac, itens ‘Downloads’, ‘Publicações’ e ‘Terreiros de Candomblé’. O órgão vinculado à Secretaria de Cultura (Secult) coordena a política pública estadual de proteção dos bens culturais da Bahia.
Com 244 páginas, 250 fotos coloridas, infográficos, ilustrações e mapas, o livro teve a tiragem impressa lançada, em outubro de 2015, na Feira Literária Internacional da Bahia (Flica), em Cachoeira, durante evento no claustro da Ordem 3ª do Carmo, com a presença do secretário de Cultura, Jorge Portugal.
“Antes disso, promovemos a proteção desses terreiros com o Registro Especial, ferramenta inédita no Brasil [que] engloba a proteção dos conceitos físicos e simbólicos dos terreiros”, explica o diretor-geral do Ipac, João Carlos de Oliveira.
Plano de salvaguarda
Segundo João Carlos, ao contrário do tombamento utilizado anteriormente, o Registro Especial prevê um plano de salvaguarda com metas, objetivos, regras e ações de proteção dos terreiros a curto, médio e longo prazos.
De acordo com ele, por meio de parceria entre o Ipac, Secult, Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e a Prefeitura de Cachoeira, serão realizadas melhorias físicas nos terreiros, uma vez “que uma vistoria mostrou problemas nas suas edificações”.
TERREIROS
Em Cachoeira
– Aganjú Didê (conhecido como Ici Mimó)
– Viva Deus
– Lobanekum
– Lobanekum Filha
– Ogodó Dey
– Ilê Axé Itayle
– Humpame Ayono Huntóloji
– Dendezeiro Incossi Mukumbi
Em São Félix
– Raiz de Ayrá
– Ilê Axé Ogunjá